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“A gente acha que ser ativa no sexo é estar por cima na cavalgada, mas entendi que dominação é outra coisa”

A publicitária Juliana Carvalho, de 28 anos, relata o melhor sexo de sua vida.

“Conheci um cara no Tinder e comecei a seguí-lo no Instagram. Depois de meses de silêncio, mandei mensagem dizendo que ele parecia bom demais para estar naquele tipo de aplicativo. A resposta veio instantaneamente: era hétero, tinha gostos inusitados e que eu não ia admirá-lo se soubesse deles. Fiquei sondando até que confessou: ‘Gosto de dar!’.

Nunca conheci um homem assim, tive um longo relacionamento no qual nem recebia oral do parceiro. Seguimos conversando, ele me chamava para transar, dizia que se depilaria para mim e sugeriu várias coisas que eu poderia fazer com ele. Ver, beijar, chupar o ânus… Fiquei excitada e assustada ao mesmo tempo: ele falava coisas escatológicas, mas mesclava com dicas super-higiênicas. Sentia minha calcinha ensopada.

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Juliana Carvalho (Foto: Divulgação)

A curiosidade estava vencendo, então decidi marcar um date. Logo ele me questionou sobre chuca – aham, a tal lavagem intestinal. Ele foi categórico sobre como era importante. Nesse dia, perguntou se eu queria que ele fosse de lingerie. Nos encontramos, entramos no quarto e lá estava ela: por baixo da calça, uma meia 3/4 presa a uma cinta liga.

Ele estava perfeito, e eu completamente hipnotizada. Tinha muita energia sexual rolando e, quando dei conta, estava afogada em um longo beijo grego. A gente acha que ser ativa no sexo é estar por cima na cavalgada, mas entendi ali que dominação é outra coisa. Via meu reflexo no espelho e me sentia a mulher mais linda do mundo. Depois, foi a hora de ele dominar.

Estávamos em um colchão impermeável, então ele me deitou e disse: ‘Tomei muita água para isso’, mirou o pau e começou a me dar um banho. Nunca havia me sentido tão imersa em alguém antes. No fim, deitou comigo. Eu estava encharcada (em todos os sentidos), mas completamente limpa: não cheirava xixi, porque realmente ele se preparou tomando mais água que o normal. Ele tinha hackeado o meu prazer sexual. Depois de um banho de banheira, voltamos para cama e fizemos outras perversões, mas essas vou deixar no imaginário.

Esse encontro mudou minha vida. Pela primeira vez consegui entender como é desvincular a atração sexual do afeto, algo que os homens fazem tão bem há tanto tempo.”

Fonte: Revista Marie Claire

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