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“Narramos nossos toques: eu contava como queria dar pra ele, ele como queria me comer”

A jornalista Mariana Borges, de 34 anos, conta da sua transa extraordinária.

“Tomei anticoncepcional desde os meus 13 anos porque tinha um ciclo menstrual irregular. Isso quer dizer que nunca experimentei a vida sexual sem uso de hormônio até a época em que quis ter filho – quase cinco anos depois do meu casamento. Depois que tive meus gêmeos e fui reconstruindo a vida sexual com o marido, notei que andava com uma libido que nunca senti antes: tudo me excitava, até gestos do dia a dia, tipo a vez em que fui me despedir do marido antes de trabalhar e, na cozinha mesmo, começamos a nos roçar e nos pegar loucamente feito dois adolescentes fazendo algo escondido. Nem quando estava saindo com meus namorados pela primeira vez sentia tanto tesão. Logo liguei os pontos: os hormônios do anticoncepcional interferiram no meu desejo durante toda a vida. Não é sempre que dá para se curtir tanto com crianças pequenas em casa, mas quando dá, tem sido esse frisson.

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Mariana Borges (Foto: Divulgação)

Em uma dessas vezes em que minha libido estava a mil, tivemos um tempo tranquilo a sós, porque meus sogros estavam com as crianças. Eu e meu marido começamos a nos enroscar de manhã, na cama, bem devagarinho. Nesse dia, a gente estava lembrando nosso primeiro encontro em um bar e começamos a falar das sacanagens que rolaram. Eu estava de saia, e o tesão acumulado era tanto que coloquei a mão dele por dentro dela. Foi excitante lembrar que, naquele dia, eu queria sinalizar o quanto estava molhada ficando com ele pela primeira vez. Embarcamos nessa fantasia e começamos a verbalizar tudo o que a gente poderia ter feito no primeiro encontro: eu afastaria a calcinha para o lado, abriria o zíper dele discretamente, transaríamos sem ninguém perceber, e por aí vai. Nessa manhã, começamos a transa desse jeito, usando nossos pijamas como se fosse a roupa do bar que íamos afastando pouco a pouco para ter o contato entre o pinto dele e minha vagina. O ritmo começou bem suave e foi esquentando. Gosto muito quando a transa ‘bate na trave’ por um tempo até a gente se entregar de vez.

Fomos narrando nossos gestos e toques até não aguentar mais de excitação: eu contava como queria dar pra ele, ele contava como queria me comer. Terminamos com penetração e até gozamos juntos. Ultimamente, as transas melhoraram não só por causa da minha mudança hormonal, mas também porque entendi que, como mulher, preciso priorizar o meu gozo. Homens gozam com mais facilidade, então descubro as coisas que gosto (e que meu marido também acha gostoso) para que o sexo fique cada vez mais interessante entre nós.”

Mariana Borges, 34 anos, jornalista e moradora de Toronto, Canadá

Fonte: Revista Marie Claire

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